A primeira evidência documentada do uso medicinal da planta Cannabis sativa remonta há mais de 5.000 anos na China Antiga. Ao menos 554 compostos e 113 fitocanabinoides já foram identificados nesta planta, incluindo o canabidiol (CBD). Isolado pela primeira vez em 1940 e estruturalmente caracterizado em 1963, o CBD tem se destacado especialmente por seus efeitos associados à modulação de diversos processos no organismo humano, assim como pelo seu perfil de segurança e tolerabilidade. Neste contexto, evidências crescentes vêm demonstrando o potencial promissor do CBD especialmente em condições nas quais outras opções de tratamentos não se mostram completamente efetivas, incluindo epilepsia refratária aos tratamentos convencionais (síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut), fibromialgia, dor neuropática crônica, doenças neurodegenerativas (doença de Parkinson e esclerose múltipla), transtornos psiquiátricos e como recurso paliativo em tratamento oncológico.
Fitocanabinoide isolado da planta Cannabis sativa
Modula diferentes vias de neurotransmissão
Potencial terapêutico em diversas condições clínicas