O selênio (Se) é um dos minerais essenciais obtidos através da dieta, estando presente em diversos alimentos, como as oleaginosas (principalmente castanha do Pará), cereais, salmão, ovos e carne bovina. No organismo humano, é encontrado em resíduos de selenocisteína ou selenometionina em proteínas chamadas de selenoproteínas – envolvidas na defesa antioxidante e na modulação de inúmeros processos metabólicos, incluindo a síntese de hormônios tireoidianos. A deficiência de selênio, por sua vez, tem sido associada ao desenvolvimento de infecções, neoplasias e tireoidite de Hashimoto.
O selênio pode ser encontrado em suas formas inorgânicas (selenato ou selenito de sódio), embora suas formas orgânicas (selenometionina e selenocisteína) sejam as mais abundantes. Já está bem estabelecido que as formas orgânicas apresentam maior biodisponibilidade e menor toxicidade em relação às inorgânicas, visto que são rapidamente incorporadas, armazenadas e transportadas em selenoproteínas. Adicionalmente, as formas orgânicas são mais estáveis que as formas queladas de selênio, cujas ligações iônicas são suscetíveis à degradação pelo pH estomacal e à ação de enzimas digestivas, liberando o mineral em sua forma inorgânica.
Desta forma, a selenometionina é uma das formas mais adequadas de suplementação de selênio, apresentando potencial terapêutico em condições clínicas relacionadas à deficiência desse mineral.
Forma de suplementação de selênio com maior biodisponibilidade e segurança em relação ao selênio inorgânico
Atividade antioxidante
Essencial para o funcionamento adequado do organismo
