Também conhecida como “o hormônio do amor”, a ocitocina é um neuropeptídeo constituído por uma cadeia de nove aminoácidos. No organismo humano, é sintetizada nos núcleos paraventricular e supraótico do hipotálamo, ao passo que seu armazenamento e liberação para a corrente sanguínea ocorrem na região da hipófise posterior (ou neuro-hipófise). Ao atuar como um hormônio, a ocitocina estimula as contrações uterinas e o afastamento da sínfise púbica durante o trabalho de parto, bem como aumenta a disponibilidade de leite materno durante o período de amamentação.
Além disso, a Neurociência e a Psicologia têm estudado o papel da ocitocina nos aspectos cognitivos e evolutivos do comportamento social humano, na empatia e na criação de vínculos afetivos. Nos últimos anos, dentre as descobertas mais importantes está a aplicação terapêutica da ocitocina para transtornos neurobiológicos que afetam o comportamento, como a ansiedade e o transtorno do espectro autista (TEA).
Estimula as contrações uterinas e a secreção de leite em lactantes
Melhora das interações sociais e do humor
Contribui para a melhora da função sexual