Indicação
A Riboflavina é usada tanto na prevenção quanto na terapia das desordens provocadas pela sua deficiência. Estas desordens podem ter várias origens que não podem ser curadas pela simples modificação da dieta alimentar, cita-se dieta inadequada ou deficiente em casos como alcoolismo em conjunto com baixíssima ingestão de leite e produtos de laticínio. Ela é indicada quando da necessidade crescente de Riboflavina durante a gravidez e lactação, em esportes de alta performance, na hemodiálise crônica, na absorção deficiente de Vitamina B2 e na inflamação crônica do intestino delgado (doença de Crohn, caquexia aftosa, desordens intestinais, etc.). Outras indicações são na fototerapia da hiperbilirrubinemia em neonatais (icterícia neonatal) e na administração prolongada de certas drogas, como contraceptivos orais, antidepressivos tricíclicos, etc. inflamação crônica do intestino delgado (doença de Crohn, caquexia aftosa, desordens intestinais, etc.). Outras indicações são na fototerapia da hiperbilirrubinemia em neonatais (icterícia neonatal) e na administração prolongada de certas drogas, como contraceptivos orais, antidepressivos tricíclicos, etc.
Administração:
Uso Oral
Controlado:
Não
Posologia
A dose depende dos casos individuais e da natureza e severidade da desordem. A média de ingestão diária indicada pelo RDA para homens e mulheres acima
de 15 anos é de 1,3 a 1,8mg por dia. Para a prevenção de deficiências, a dose recomendada é de 1 a 5mg por dia
pela via oral; e como preventivo na fototerapia, a dose recomendada é de 1 a 2mg por dia via oral ou 0,2mg/Kg administrada parenteralmente. Para tratar desordens, a literatura sugere as seguintes doses: 5 a 25mg por dia, via oral, nos sintomas de deficiência; e na anemia aplástica, a dose deve ser de 300mg por dia oralmente.
Interações medicamentosas
Não informado.
Restrições
Não informado.
Reações Adversas
Não informado.
Contraindicação
Não informado.
Observações
A Riboflavina é uma vitamina hidrossolúvel essencial para a utilização da energia dos
alimentos; ela atua na geração de energia via ATP. As formas ativas fosforiladas,
flavina mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo (FAD), estão
envolvidas como coenzimas nas reações metabólicas de oxidação/redução no corpo.
A exigência de Riboflavina é freqüentemente relacionada com o gasto de energia
pelo organismo, mas parece estar mais relacionada com o metabolismo de repouso.
Assim como outras vitaminas do complexo B, a Riboflavina age como uma coenzima
no metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos. Ela também está envolvida no
metabolismo de várias vitaminas do complexo B (como ácido fólico e niacina) e é
necessária para o bom funcionamento da Piridoxina ou Ácido Nicotínico. Além disso, a
Vitamina B2 participa da produção de hormônios no córtex adrenal. Devido à sua
alta concentração nos olhos, médicos especialistas estão considerando a possibilidade
de que ela esteja envolvida no processo da visão, possivelmente transmitindo
estímulos luminosos para o nervo visual.