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Urgência Urinária: O drama de muitas mulheres jovens já tem explicação e tratamento.

Urgência Urinária: O drama de muitas mulheres jovens já tem explicação e tratamento.

Exercitar-se é tudo de bom! Ir para a academia, correr, aprender uma arte marcial, praticar um esporte e não faltar uma aula de crossfit são hoje algumas das decisões que a maioria das pessoas tomam para manter corpo e mente saudáveis. Como se já não fosse um grande desafio para as mulheres perder aquelas “gordurinhas localizadas”, diversos estudos científicos tem apresentado a relação entre a prática de atividades físicas e a ocorrência de Incontinência Urinária, em mulheres jovens que não apresentavam nenhum fator de risco para o quadro.

A Incontinência Urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência como sendo qualquer perda involuntária de urina. Seus principais tipos são:

Incontinência Urinária de Urgência: Vontade urgente e incontrolável de urinar
Incontinência Urinária de Esforço: Perda urinária associada à realização de um esforço físico intenso;
Incontinência Urinária Mista: Ocorrência dos dois tipos anteriores.

O controle fisiológico da micção (continência urinária) é decorrente do equilíbrio da pressão abdominal transmitida na bexiga (força de expulsão) e na uretra proximal (força de retenção).

Mulheres que praticam atividades físicas de alto impacto e/ou alta intensidade sofrem mais frequentemente com a Incontinência Urinária de Esforço, pois durante o exercício ocorre sobrecarga da musculatura do assoalho pélvico por aumento da pressão abdominal. O aumento da pressão na bexiga e o relaxamento da pressão na uretra levam a perdas urinárias aos mínimos esforços. Outro fator considerado importante em atletas é a sobrecarga de treinamento que pode provocar fadiga dos músculos do assoalho pélvico, prejudicando a capacidade de reter a urina.

Fonte: Educação Física em Excelência (2011)

 

Relatos de Incontinência Urinária em Mulheres Brasileiras

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais compararam a ocorrência de Incontinência Urinária (I.U.) em mulheres que praticavam atividades físicas distintas e de não atletas, com idade média de 20 anos. A média de relatos de I.U. nas atletas foi de 52,2% enquanto que nas não atletas foi de 27,1%.

Fonte dos dados: Almeida e colaboradores (2016)

No Triângulo Mineiro pesquisadores identificaram maior ocorrência de I.U. durante a prática de Musculação do que em exercícios Aeróbicos (jump, dança e step) e na Natação, em mulheres de 18 a 30 anos que praticavam as atividades pelo menos três dias na semana por no mínimo uma hora.

Fisioterapeutas da Universidade Estadual do Piauí entrevistaram mulheres com idade média de 30 anos praticantes de jump e observaram que 37,5% das entrevistadas já tiveram perdas urinárias, e listaram os momentos mais associados a essa perda com as porcentagens de ocorrência.

Fatores de risco para a Incontinência Urinária

 

Antes de considerar o exercício físico como causa da incontinência urinária a mulher pode ter uma percepção errada do seu próprio corpo, pois a perda de urina possui outros fatores de risco que alteram o assoalho pélvico e favorecem o descontrole urinário, tais como:

 

  • Idade avançada – Envelhecimento
  • Gravidez
  • Múltiplos partos vaginais
  • Lesões durante o parto
  • Menopausa
  • Constipação intestinal
  • Índice de Massa Corporal elevado
  • Cirurgia pélvica
  • Alterações neurológicas, morfológicas e/ou fisiológicas que afetem o Sistema Urinário ou o tônus muscular
  • Consumo de drogas, cafeína e tabagismo.

 

Prejuízos na Qualidade de Vida

A incontinência urinária exerce múltiplos problemas sobre as atividades diárias, interação social e percepção de saúde da mulher. Além de causar prejuízo estético das roupas úmidas e mau odor, a mulher poderá sofrer com isolamento social, baixa autoestima, depressão e apreensão durante o sexo, prejudicando de modo significativo a sua qualidade de vida.

Episódios de incontinência urinária em mulheres jovens são ainda mais estigmatizados e vergonhosos, vista erroneamente como uma doença senil, pouco difundida e esclarecida, e por isso essas mulheres não se sentem a vontade de relatarem o fato e poucas procuram um profissional para realizarem um tratamento adequado.

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Referências bibliográficas

Almeida MB, et al. Urinary incontinence and other pelvic floor dysfunctions in female athletes in Brazil: A cross-sectional study. Scand J Med Sci Sports. 2016 Sep;26(9):1109-16.

Patrizzi, LJ. et al.Incontinência urinária em mulheres jovens praticantes de exercício físico.Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 22, n. 3, p. 105-110, 2014.

Almeida, PP & Machado, LRG. A prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de jump. Fisioter Mov. 2012 jan/mar;25(1):55-65

Naves, PP, et al. Avaliação da qualidade de vida em mulheres com sintomas de incontinência urinária de esforço praticantes de atividade física. Revista Inspirar Movimento & Saúde. Edição 37 – Vol. 8 – Número1 – JAN/FEV/MAR – 2016

Imagem consultada em 29/09/2017 de: http://educacaofisicaemexcelencia.blogspot.com.br/2011/06/incontinencia-urinaria-de-esforco.html

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